segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sejamos Cachorros

Faz tempo que não escrevo, mas hoje senti necessidade. E acho que, pela primeira vez, vou falar sobre algo que vi em um filme. Hoje eu assisti, na sala de espera do consultório do dentista da minha mãe, um filme chamado “Sempre ao Seu Lado”. Aí vai a sinopse:

Quando Hachiko, um filhote de cachorro da raça akita, é encontrado perdido em uma estação de trem por Parker (Richard Gere), ambos se identificam rapidamente. O filhote acaba conquistando todos na casa de Parker, mas é com ele que acaba criando um profundo laço de lealdade. Baseado em uma história real, Sempre ao seu Lado, é um emocionante filme sobre lealdade.

Pois é, fazia muito tempo que um filme não me dava um nó na garganta durante toda a história, como esse. Quem tem cachorro (e gosta dele, claro) sabe o quanto é desesperador pensar que o comum é que ele morra antes de você. E quando o natural acontece, a gente sofre mas isso passa. Mas e quando o contrário acontece? O que será que se passa na cabeça de um animal que dizem ser irracional, mas que teima em desmentir a ciência com suas atitudes mais humanas que a de muitos humanos?

O nó na garganta que senti vendo esse filme foi pensando nisso. Às vezes a vida da gente é tão corrida que a gente nem nota as coisas simples da vida. A simplicidade de você chegar em casa, abrir a porta e dar de cara com seu cachorro olhando pra você, sem saber se seu dia foi bom ou ruim, se você está com problemas ou não, e, não interessando isso, ele sempre está lá, do seu lado, pra melhorar seu dia, pra amenizar seus problemas, porque só o que ele quer é te dar e receber um pouco de atenção, é só o que ele precisa, na maior parte do tempo.

Nessas horas, eu penso que as pessoas tem mania de xingar as outras chamando de cachorro, de cadela. E quando penso nisso, se alguém um dia me chamar de cachorro, eu vou dizer “muito obrigado”, porque eles nos ensinam o que é ser fiel e leal. Todos nós deveríamos nos espelhar neles.

Vim pra casa, já sem o nó na garganta, que não se transformou em lágrimas simplesmente porque eu estava num consultório e, como eu não sou um cachorro, faço diferente deles e, algumas vezes, escondo meus sentimentos. E, assim que abri a porta, fui recebido por Babi, essa da foto, assim como sou recebido há 8, quase 9 anos, se jogando por cima dos meus pés, pulando nas minhas pernas, com o rabo abanando numa velocidade incontável e talvez incontrolável, pra ela. Depois de muito tempo fazendo carinho nela quase que de forma mecânica, parei um pouco pra pensar que minha vida seria, e vai ser, no futuro, meio estranha, quando não tiver mais isso, e que talvez seja pra ela, da mesma forma, se um dia eu não mais entrar pela porta da minha casa.

Peguei Babi nos braços, já que ela é pequena, e fiquei lá, olhando pra ela, por alguns segundos, enquanto ela simplesmente olhava pra mim, e finalmente uma lágrima desceu, assim como tá descendo agora, enquanto escrevo, porque isso é o tal amor incondicional que tanta gente fala por aí e que talvez só exista nessa relação de homem e animal, porque nós, seres humanos somos, infelizmente, humanos demais. Deveríamos ser um pouco mais cachorros de vez em quando.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alvejante Neles

Estava eu aqui, vendo VMB e o ódio começou a me consumir. Meu Deus, o que está acontecendo com o mundo? Onde está o bom e velho rock que eu aprendi a gostar? Que modinha é essa de querer ser afeminado? Quer ser gay? Seja, rapaz, acho digno, não tenho preconceito nenhum, acho que tem que ser muito homem pra se assumir gay. Mas ficar atrás do armário, ou de roupas coloridas, no caso, é muita sacanagem, é ser muito baixo. E o pior? Ainda tem gente que diz que isso é Rock. Rock onde, cacete? Rock em que? Cadê a atitude dessas figuras? Usar roupa colorida não é atitude, é frescura. E quase tive um ataque cardíaco ao ver um monte de emos, meu Deus, UM MONTE DE EMOS tocando Raimundos (e soube, ainda bem que não vi, que também tocaram Charlie Brown Jr.). Essas figuras não tem a mínima moral pra tocar em UM ACORDE SEQUER dessas duas bandas. Isso é muita sacanagem, muita falta de respeito. Jogaram na lama músicas que, apesar de serem, músicas da moda, na época que foram tocadas pelas bandas que criaram, não merecem esse fundo do poço que é ser tocada por bandas coloridas.

Até quando essa praga vai continuar? Espero que acabe logo, tudo isso, toda essa modinha de parecer afeminado, de vender algo dessa forma, antes que eu tenha filhos, porque eu, sinceramente, não quero ver meus filhos usando essas roupinhas coloridas e ouvindo esses imbecis fingindo que são bandas de rock.

Mais uma vez eu digo, não, não isso não é um texto preconceituoso contra homossexuais. Tenho muito respeito a eles, acho que eles, os que se assumem, principalmente, são muito dignos, merecem todo o respeito do mundo. Esse texto é contra esses sacanas que se fingem de banda de rock pra enganar meninas, vender loucamente e estragar a reputação do rock nacional. Que o mundo se encha de alvejante e tire toda a cor desses safados.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Recomeço

Hoje acordei pensando sobre recomeço. E mais uma vez eu não sei começar meu texto. Tenho que corrigir esse problema. Como recomeçar algo que não sei nem começar, né?
Pois bem, assim como começar um texto, recomeçar é algo altamente complicado. É difícil tirar velhos hábitos, costumes que nos acompanham há muito tempo, pra assumir novos pensamentos, novos planos, novas idéias.
Recomeçar exige muito esforço. Eu, por exemplo, se tivesse que definir recomeço, diria que é como se estivéssemos presos ao solo com as pernas enterradas, olhando pro céu e querendo chegar lá. Mas como se desprender das amarras do passado? Como se livrar de lembranças que pesam sobre nossos ombros e seguram nossas pernas? Nem sempre se consegue sozinho. Aliás, acredito que nunca conseguimos sozinhos, somente com pensamentos positivos.
Precisamos sempre, na minha opinião, de algo que mude tudo. Nossa vida é como um caminho com várias vias que se interligam, e o melhor é que a gente pode entrar por vários deles, por várias vezes mudar esses caminhos que eles sempre nos dão novas oportunidades. Portanto, recomeçar de caminhos novos.
Mas o que são esses novos caminhos? Ora, depende do que você quer recomeçar. Um novo caminho pode ser um novo trabalho, um novo amigo, novos amigos, novas amizades, um novo amor. Resumindo, novos caminhos são, necessariamente, coisas que te fazem viver algo nunca vivido, livre de lembranças ruins, cheios de esperança de que, dessa vez, tudo vai ser melhor, e não somente diferente, porque diferente, no recomeço, não basta.
Recomeçar, ao mesmo tempo, é renovar forças. O novo empolga, o novo dá vontade de buscar sempre mais, tentar fazer novas histórias pra que, no futuro, ao olhar pra trás, não haja memórias únicas de algo que não deu certo e se tenha muito a lembrar, de experiências boas e ruins, mas experiências que te levaram ao lugar em que você está, te tornaram a pessoa que você é. Experiências fazem crescer e amadurecer.
Portanto, a idéia que tenho sobre recomeço é de que se algo não está bom, se algo não foi bom, o recomeço é a melhor saída. Aliás, eu nunca acho meus textos muito bons. Posso recomeçar esse?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

26 anos de alguém muito importante pra mim!


Hoje é o aniversário de uma pessoa especial. Uma pessoa que, em pouco tempo mudou minha vida, mais uma vez, numa vida já tão cheia de mudanças. Mas essa mudança foi diferente.
Essa pessoa me fez enxergar a vida de uma forma que eu não enxergava desde agosto do ano passado, de uma forma que eu achei que nunca mais iria enxergar.
Ela chegou, entrou na minha vida por acaso, e me fez perceber que sim, eu to vivo, muito vivo, que vale a pena esperar por coisas boas na vida, e que a gente não precisa procurar, porque Deus dá um jeito de fazer com que elas cheguem.
E assim foi, no dia 13 de abril, uma solicitação de amizade, no orkut, uma até então desconhecida, que eu acabei aceitando, pra saber quem era. Vai que o demente aqui conhecia e não lembrava? Mas não, não conhecia mesmo, e ela tinha me adicionado por engano.
Mas, na verdade, quem disse que foi engano? Pode ter sido pra a gente, mas eu não acredito mais em enganos, em coincidências. Há muito tempo eu deixei de acreditar nisso, eu acredito em propósito de Deus, e Ele, de alguma forma, queria que nossas vidas se cruzassem. Desde então, me faz muito bem saber que eu faço bem pra alguém, e me deixa muito feliz saber que alguém faz meus olhos brilharem, como disse uma amiga minha, quando me viu falando nessa pessoa.
Por enquanto, quem lê esse texto, não vai ficar sabendo de quem to falando. Ela sabe, e isso já é o bastante, por enquanto.
Feliz aniversário! Que no dia em que você completa mais um ciclo, as coisas se renovem pra você, que o que te marcou de forma ruim seja não esquecido, mas superado, que seu sorriso se torne cada vez mais frequente, que seus olhos brilhem cada dia mais e que sua vida tome o rumo da subida constante, como a minha já tomou um dia.
Um beijo de quem te conhece há tão pouco tempo, mas que não esquece um só minuto de você.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sem luz!

A noite costuma fazer isso, cegar as pessoas.
A cada cair do sol, parece que são fechadas as cortinas dos olhos de muitos. Muitos que seguram seus medos, suas agonias, suas frustrações, acabam soltando isso nas noites onde a cegueira geral esconde a vergonha própria e alheia. Na luz baixa, todos se transformam em um e um se mistura a todos. E no outro dia? Tudo volta ao normal, como se nada do momento irracional da escuridão tivesse acontecido. Mas isso só de fachada porque, por trás das cortinas fica sempre a bagunça causada pela inconsequência de quem não teve medo de soltar seus fantasmas para o mundo.
Porque to falando isso? Não sei, talvez por estar em casa, olhando pro céu limpo, sem nuvens entre onde estou hoje e o lugar onde acredito que estarei no fim dos meus dias. Onde todos vamos nos encontrar, um dia. Até lá, o bom é aproveitar aqui embaixo, inconsequentemente ou não, mas da forma que mais nos agrada, sempre sabendo que o peso que carregamos nos ombros é colocado por nós mesmos.
Sei lá, to estranho hoje.
É lua cheia ou eu to naturalmente maluco?

E 2010, hein?

Dois meses e alguns dias se passaram e, em meio às teias de aranhas, chego eu, de novo, aqui nesse glorioso blog do cidadão que vos escreve.
Na minha última postagem, desejei um 2010 melhor que 2009. E vou te contar, não precisava nem ser tão melhor assim. Meu Deus, que ano é esse, hein? Como minha vida mudou, como as coisas mudaram, quanta felicidade explodindo na minha frente.
A verdade é que, de alguma forma, as energias de 2010 estão me dando muita força. Janeiro foi um bom mês, de muita diversão, com Pablo, um dos primos italianos, que veio pra cá, junto com minha tia e meu tio. Quase não paramos em casa, sempre eu, ele e Larissa ou Ivânia, dependendo do dia. Aí ele foi embora. Ano que vem tem mais!
Aí veio fevereiro. Carnaval! Opa, como assim, Carnaval? Lula? Carnaval? Pois é! Minha estreia no Carnaval da minha terra foi incrivelmente mediováigel.
Entre prévias, ladeiras e quanta-ladeira e Recife Antigo, do maldito Rebolation ao ensurdecedor show de Nação Zumbi, passando pelo finzinho do show de Otto (pena que não vi esse inteiro), foi o fevereiro mais louco da minha vida. Muito bom passar esses dias ao lado das Larissas e de Thaísa. Andamos, andamos e andamos, enfrentamos muito preconceito, conceito e pós-conceito, fizemos um 21 e mandamos, com toda educação que nossas mães nos deram, muita gente "pra porra" (é, isso só a gente entende). Depois, a chegada de Diego, irmão de Pablo, e mais festa. Ter a família perto é sempre bom. Agora estou aqui, pronto pra continuar essa nova fase, pronto pra viver novas experiências (sem piadinhas relacionadas a pederastia, por favor!). Hoje eu posso garantir: o Lula dos textos passados já era. Hoje eu voltei a ser eu, daqui pra frente vai ser assim.
E agora o blog vai mudar um pouco. Tentarei fazer menos textos em primeira pessoa, e começar a escrever de um jeito que pouca gente me vê fazendo, textos não relacionados a minha vida. Ou relacionados à minha vida, mas não exatamente ela, ou sei lá, alguma coisa dessas aí.
A música de hoje?

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009: que ano!


Hoje é o último dia do ano mais difícil dos 23 que eu já vivi. 2009 foi muito complicado. Um ano pra ser quase que inteiramente esquecido. Um ano em que eu planejava as melhores coisas pra minha vida, em que eu começava a pensar em dar passos além em muitas idéias que eu tinha pra futuro, mas incrivelmente, desde o começo de janeiro, num dia que já era ruim pra mim, por fazer um ano da perda do meu avô, tudo começou a ir por água abaixo. Começava ali, no dia 11/01 o que eu achava, no início, que era o fim de tudo. Mas não, não era. Na verdade, era o começo de muitas coisas. Era o princípio, por exemplo, de uma queda que eu nunca havia sofrido antes, uma decepção que não merece ser explicada nesse texto e, provavelmente, em nenhum que eu venha a escrever. Começava ali a depressão que iria mudar minha vida. Porque foi difícil sair dela. Quem viu de perto sabe o que eu falo. E toda essa confusão perdurou por longos e difíceis oito meses. Meses de altos e baixos, de felicidade instantânea e tristeza duradoura. Meses em que só eu, meus amigos e minha família sabem como eu sofri. E sem eles, sinceramente, não sei se estaria aqui hoje.

Mas, ao mesmo tempo em que eu sofria, eu amadurecia, eu me aproximava novamente de gente que realmente quer meu bem. Infelizmente não vou poder citar todos, mas cada um que participou da minha retomada da subida da ladeira da vida sabe que tá nesse texto. Sim, porque é como hoje eu enxergo a vida. Uma ladeira em que um tropeço pode fazer você cair até embaixo e pra subir de novo é difícil, desanima um pouco, mas a cada subida, você aprende os caminhos que não deve percorrer e, se tropeça, é por outros obstáculos.

Mas voltando, pensando nesse ano, e na minha retomada de felicidade, lembro de alguns pontos específicos. Rafa, Giza e Celise, antes do meu aniversário, as três primeiras pessoas que me fizeram sair de casa, deixar minha dor de lado um pouco e sorrir com as conversas no Bode. Os jogos do Náutico com os companheiros de sofrimento, Patrícia e VH. Os novos amigos que fiz, nos orkontros, Giba, Peixe, Elton, Mozart, Jéssyca, Gabi, Mine, e por aí vai, e até os distantes, Simone e Liginha, principalmente. A reaproximação com duas pessoas que, pra mim, são como irmãs, Palominha e Larissa. As minhas amigas que eu sempre vejo como aqueles bonecos de desenho animado, da consciência, o anjo que manda você fazer o bem e o diabinho que manda você fazer o mal. Assim são as duas pra mim. E é bom contar com vocês. Amo as duas. E tem mais, os amigos que eu fiz no lugar mais improvável pra mim, se eu pensasse nisso um tempo atrás: Numa igreja. Meu Deus, se alguém me dissesse, no dia 1 de janeiro de 2009 que, no último dia do ano eu estaria freqüentando uma igreja por vontade própria, eu tenho certeza que iria rir na cara do pobre coitado e chamar ele de louco.

E teve mais. Meu time caiu pra segunda divisão. Coisa besta junto do que passei, eu sei, mas foi mais uma coisa a completar o ano difícil.

Então, depois disso tudo, achando que eu não ia sofrer mais nada, eis que eu perco meu emprego. O desespero bateu de novo. E agora, o que fazer? E aparecem mais duas pessoas que eu não vou esquecer nunca o que fizeram por mim: Elis e Danilo. Muito obrigado pelo que vocês fizeram, me ajudando a conseguir emprego em menos de uma semana. Sempre vou agradecer a vocês por isso.

E agora, aqui estou eu, vivo, feliz, com a minha vida voltando a entrar nos eixos. Obrigado a todos vocês que me fizeram bem, e até os que me fizeram mal. De uma forma ou de outra, vocês são responsáveis pelo homem que eu sou hoje. E podem até falar o que eu já disse muito, sobre o que eu vou dizer agora, podem falar mal, eu não ligo, mas tenho duas frases que me guiam bastante. E o curioso é que as duas são de ídolos meus na música.
Uma é de Rodolfo Abrantes, e eu não sei exatamente como ela é, mas é mais ou menos assim: “Se estamos aqui, hoje, é porque Deus já nos livrou de muitas coisas, de doenças, de balas perdidas, de acidentes e de várias coisas que podem tirar nossas vidas.”
A outra é de uma música do Charlie Brown Jr. que diz que “se Deus me trouxe até aqui foi pra me mostrar, me lembrar e, definitivamente, me provar, que não importa o lugar, e sim como você se sente.”
E eu hoje me sinto bem, mais crescido como homem, uma pessoa melhor, que aproveita cada segundo da vida, junto das pessoas que amo e que eu sei que me amam.

É isso!

Feliz 2010 pra todos!
Que seja muito melhor que 2009.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ooooww, tchururuuu, que coisa linda de meu Deus!

Como sempre eu to com dificuldade de começar meu texto. Das duas, uma, ou eu realmente não sei como iniciar um texto ou eu penso tanto que eu não sei que acabo ficando bloqueado, mas vamos lá, tentar.
Hoje eu vou falar sobre uma baita mudança na minha vida. Não posso dar muitos detalhes de como isso aconteceu, mas posso dizer o quanto tem feito bem pra mim. É tudo muito novo, mas é bom. É estranho também, não nego, um cara que escreveu algo como escrevi na postagem do desenho do South Park estar escrevendo sobre isso agora é muito complicado de entender. Mas tô nem aí, eu não preciso entender pra saber que é bom.
A verdade é que, depois de muitas tentativas frustradas de minha grande amiga, que é como irmã, Larissa Leimig (isso, nome e sobrenome), eu resolvi ceder aos convites e ir ao EJC. Sim, eu fui difícil de convencer, sou muito teimoso. Cheguei lá um homem e saí outro completamente diferente. Não, eu não virei bicha, não se preocupem. A verdade é que, pela primeira vez na minha vida eu acreditei que Deus existe e que olha por nós mesmo que a gente vire a cara pra Ele. Aprendi que eu nunca estive só, sempre estive protegido, e sempre vai ser assim.
Mas essa postagem não tem o intuito de falar só isso, na verdade, ele tem o intuito de lembrar o que Ele fez por mim. Estar no EJC me fez perceber duas coisas muito importantes.
A primeira é que, aconteça o que acontecer, a família é tudo nas nossas vidas. E eu, por mais que já fosse apegado à minha família, vi ainda mais o quanto é importante ter eles por perto. Painho, mainha, Dezza, Miminho e Babi (sim, Babi é gente, só não fala e é muito peluda ahahah), que eu sei que estão do meu lado sempre.
A segunda é que amigos nunca são demais. Já diz a música do Charlie Brown Jr.: "Uma amizade a mais é uma saudade a menos". E assim eu conheci muitos amigos novos que só me fazem bem, e que se juntam aos tantos que já tenho. Carol e nossas conversas diárias, nossa cumplicidade tão rápida que faz eu acordar pensando em conversar com ela, Dani e minhas maldades no orkut dela, Aline e suas mensagens que me fazem sempre lembrar que a vida é boa, Malú e sua simpatia que sempre se traduz num sorriso, Aline Lins e sua inteligência e esperteza que tanto me impressionam, Tee e seu bom-humor e seu jeito contestador, Duda e seus trabalhos de colégio, Luiza e nossas conversas sobre "assuntos do coração, sua românticaaaa, sua apaixonaaaada hahahaha" (Ah, Luiza, eu quero Brownie), Tarsila, que tá longe e que tivemos pouco convívio, mas que marcou muito minha vida, Nine e a Nox, Tathi e nosso gosto musical refinado, Thiago e sua tranquilidade pra passar conhecimento e mais um monte de gente que se eu sair falando aqui, vou ter que passar o dia escrevendo. Então, se teu nome não tá aqui, não é porque eu esqueci de você, é simplesmente porque eu sou desligado e demente mesmo, mas você sabe que estou falando de você também, já que o que importa não é eu colocar teu nome aqui, o que importa é que se eu olhar pra você, vou dizer que sou teu amigo. E quem é meu amigo sabe disso.
É isso, chega!
Abraço pra todos vocês e vamo que vamo!