quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009: que ano!


Hoje é o último dia do ano mais difícil dos 23 que eu já vivi. 2009 foi muito complicado. Um ano pra ser quase que inteiramente esquecido. Um ano em que eu planejava as melhores coisas pra minha vida, em que eu começava a pensar em dar passos além em muitas idéias que eu tinha pra futuro, mas incrivelmente, desde o começo de janeiro, num dia que já era ruim pra mim, por fazer um ano da perda do meu avô, tudo começou a ir por água abaixo. Começava ali, no dia 11/01 o que eu achava, no início, que era o fim de tudo. Mas não, não era. Na verdade, era o começo de muitas coisas. Era o princípio, por exemplo, de uma queda que eu nunca havia sofrido antes, uma decepção que não merece ser explicada nesse texto e, provavelmente, em nenhum que eu venha a escrever. Começava ali a depressão que iria mudar minha vida. Porque foi difícil sair dela. Quem viu de perto sabe o que eu falo. E toda essa confusão perdurou por longos e difíceis oito meses. Meses de altos e baixos, de felicidade instantânea e tristeza duradoura. Meses em que só eu, meus amigos e minha família sabem como eu sofri. E sem eles, sinceramente, não sei se estaria aqui hoje.

Mas, ao mesmo tempo em que eu sofria, eu amadurecia, eu me aproximava novamente de gente que realmente quer meu bem. Infelizmente não vou poder citar todos, mas cada um que participou da minha retomada da subida da ladeira da vida sabe que tá nesse texto. Sim, porque é como hoje eu enxergo a vida. Uma ladeira em que um tropeço pode fazer você cair até embaixo e pra subir de novo é difícil, desanima um pouco, mas a cada subida, você aprende os caminhos que não deve percorrer e, se tropeça, é por outros obstáculos.

Mas voltando, pensando nesse ano, e na minha retomada de felicidade, lembro de alguns pontos específicos. Rafa, Giza e Celise, antes do meu aniversário, as três primeiras pessoas que me fizeram sair de casa, deixar minha dor de lado um pouco e sorrir com as conversas no Bode. Os jogos do Náutico com os companheiros de sofrimento, Patrícia e VH. Os novos amigos que fiz, nos orkontros, Giba, Peixe, Elton, Mozart, Jéssyca, Gabi, Mine, e por aí vai, e até os distantes, Simone e Liginha, principalmente. A reaproximação com duas pessoas que, pra mim, são como irmãs, Palominha e Larissa. As minhas amigas que eu sempre vejo como aqueles bonecos de desenho animado, da consciência, o anjo que manda você fazer o bem e o diabinho que manda você fazer o mal. Assim são as duas pra mim. E é bom contar com vocês. Amo as duas. E tem mais, os amigos que eu fiz no lugar mais improvável pra mim, se eu pensasse nisso um tempo atrás: Numa igreja. Meu Deus, se alguém me dissesse, no dia 1 de janeiro de 2009 que, no último dia do ano eu estaria freqüentando uma igreja por vontade própria, eu tenho certeza que iria rir na cara do pobre coitado e chamar ele de louco.

E teve mais. Meu time caiu pra segunda divisão. Coisa besta junto do que passei, eu sei, mas foi mais uma coisa a completar o ano difícil.

Então, depois disso tudo, achando que eu não ia sofrer mais nada, eis que eu perco meu emprego. O desespero bateu de novo. E agora, o que fazer? E aparecem mais duas pessoas que eu não vou esquecer nunca o que fizeram por mim: Elis e Danilo. Muito obrigado pelo que vocês fizeram, me ajudando a conseguir emprego em menos de uma semana. Sempre vou agradecer a vocês por isso.

E agora, aqui estou eu, vivo, feliz, com a minha vida voltando a entrar nos eixos. Obrigado a todos vocês que me fizeram bem, e até os que me fizeram mal. De uma forma ou de outra, vocês são responsáveis pelo homem que eu sou hoje. E podem até falar o que eu já disse muito, sobre o que eu vou dizer agora, podem falar mal, eu não ligo, mas tenho duas frases que me guiam bastante. E o curioso é que as duas são de ídolos meus na música.
Uma é de Rodolfo Abrantes, e eu não sei exatamente como ela é, mas é mais ou menos assim: “Se estamos aqui, hoje, é porque Deus já nos livrou de muitas coisas, de doenças, de balas perdidas, de acidentes e de várias coisas que podem tirar nossas vidas.”
A outra é de uma música do Charlie Brown Jr. que diz que “se Deus me trouxe até aqui foi pra me mostrar, me lembrar e, definitivamente, me provar, que não importa o lugar, e sim como você se sente.”
E eu hoje me sinto bem, mais crescido como homem, uma pessoa melhor, que aproveita cada segundo da vida, junto das pessoas que amo e que eu sei que me amam.

É isso!

Feliz 2010 pra todos!
Que seja muito melhor que 2009.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Ooooww, tchururuuu, que coisa linda de meu Deus!

Como sempre eu to com dificuldade de começar meu texto. Das duas, uma, ou eu realmente não sei como iniciar um texto ou eu penso tanto que eu não sei que acabo ficando bloqueado, mas vamos lá, tentar.
Hoje eu vou falar sobre uma baita mudança na minha vida. Não posso dar muitos detalhes de como isso aconteceu, mas posso dizer o quanto tem feito bem pra mim. É tudo muito novo, mas é bom. É estranho também, não nego, um cara que escreveu algo como escrevi na postagem do desenho do South Park estar escrevendo sobre isso agora é muito complicado de entender. Mas tô nem aí, eu não preciso entender pra saber que é bom.
A verdade é que, depois de muitas tentativas frustradas de minha grande amiga, que é como irmã, Larissa Leimig (isso, nome e sobrenome), eu resolvi ceder aos convites e ir ao EJC. Sim, eu fui difícil de convencer, sou muito teimoso. Cheguei lá um homem e saí outro completamente diferente. Não, eu não virei bicha, não se preocupem. A verdade é que, pela primeira vez na minha vida eu acreditei que Deus existe e que olha por nós mesmo que a gente vire a cara pra Ele. Aprendi que eu nunca estive só, sempre estive protegido, e sempre vai ser assim.
Mas essa postagem não tem o intuito de falar só isso, na verdade, ele tem o intuito de lembrar o que Ele fez por mim. Estar no EJC me fez perceber duas coisas muito importantes.
A primeira é que, aconteça o que acontecer, a família é tudo nas nossas vidas. E eu, por mais que já fosse apegado à minha família, vi ainda mais o quanto é importante ter eles por perto. Painho, mainha, Dezza, Miminho e Babi (sim, Babi é gente, só não fala e é muito peluda ahahah), que eu sei que estão do meu lado sempre.
A segunda é que amigos nunca são demais. Já diz a música do Charlie Brown Jr.: "Uma amizade a mais é uma saudade a menos". E assim eu conheci muitos amigos novos que só me fazem bem, e que se juntam aos tantos que já tenho. Carol e nossas conversas diárias, nossa cumplicidade tão rápida que faz eu acordar pensando em conversar com ela, Dani e minhas maldades no orkut dela, Aline e suas mensagens que me fazem sempre lembrar que a vida é boa, Malú e sua simpatia que sempre se traduz num sorriso, Aline Lins e sua inteligência e esperteza que tanto me impressionam, Tee e seu bom-humor e seu jeito contestador, Duda e seus trabalhos de colégio, Luiza e nossas conversas sobre "assuntos do coração, sua românticaaaa, sua apaixonaaaada hahahaha" (Ah, Luiza, eu quero Brownie), Tarsila, que tá longe e que tivemos pouco convívio, mas que marcou muito minha vida, Nine e a Nox, Tathi e nosso gosto musical refinado, Thiago e sua tranquilidade pra passar conhecimento e mais um monte de gente que se eu sair falando aqui, vou ter que passar o dia escrevendo. Então, se teu nome não tá aqui, não é porque eu esqueci de você, é simplesmente porque eu sou desligado e demente mesmo, mas você sabe que estou falando de você também, já que o que importa não é eu colocar teu nome aqui, o que importa é que se eu olhar pra você, vou dizer que sou teu amigo. E quem é meu amigo sabe disso.
É isso, chega!
Abraço pra todos vocês e vamo que vamo!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sobe ou Desce?


Rapaz, de ontem pra hoje eu escutei algumas pessoas dizendo que, quando eu morrer, eu vou pro inferno, o que eu discordo, mas vamos lá, falar sobre o assunto.
Sim, eu tenho pontos que me fazem pensar que eles estão certos e pontos que me fazem pensar que estão errados.
Eu iria pro céu caso fossem analisadas minhas atitudes, as coisas boas que eu faço, que eu penso. Eu sou um cara gente boa, eu acho, apesar de algumas coisas que eu faço de errado, no fim das contas, eu tenho saldo positivo. E eu já posso ver São Pedro me esperando lá em cima.
Mas, ao mesmo tempo, muita gente diz que essa minha vida sem religião complica tudo. Oxe, só porque eu tenho meus próprios pensamentos sobre Deus e religião?
Sim, eu acredito em Deus, mas tem hora que certas coisas me deixam meio sem saber o que pensar. Primeiro uma coisa que uma amiga até já argumentou sobre isso:

- Se Deus sabe tudo que a gente pensa e faz, pq temos que rezar pra ele? Não é repetir o óbvio e dar trabalho pra Ele, que já deve ser tão atarefado?

E tem mais coisa na lista:
- Porque tem gente que diz que Deus castiga? Deus não é bom?
- Porque tem igreja que cobra do povo que reza? Deus não precisa de dinheiro e a igreja não deveria cobrar, deveria ser algo espontâneo.

E o principal:

- Porque não se pode fazer piadas saudáveis com o nome de Deus? Porque dizem que é blasfêmia? Ora, se Deus é bom, o que é de verdade, porque iria ficar com raiva de uma brincadeira? Deus deve ter senso de humor também, né? É melhor fazer piada do que ficar botando a culpa Nele.

Bom, se meus argumentos estiverem certos, eu vou ser perdoado e vou ter uma pós vida tranquila na cobertura do mundo, com uma brisa no meu rosto, com tranquilidade, vidão bom, ou mortona boa, sei lá.

Mas se não tiverem, lá vou eu pegar o elevador pro subsolo. Aí é aquela coisa. O calor não deve ser muito diferente do calor de Recife, a violência também não, então nesse ponto não é muito diferente. Acho que o que iria diferenciar o inferno de Recife seria a música. Ao menos se eu me tornar, um dia, morador do subsolo, o que realmente não espero que aconteça, eu vou poder ir aos shows de Marilyn Manson, Slipknot, Bad Religion e mais um monte de banda legal, né não? Não, melhor ir pros shows deles enquanto to vivo.

"I´m going to heeeeeell, who´s coming with me?"

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Qual a senha? Sei lá, da uma porrada nele!

Comecei o texto com esse título porque me lembrei de um filme com os Trapalhões, em que Dedé mandava Didi dar uma porrada no cara, por não saber a senha, mas na verdade, ele repetia as palavras de Dedé, "Não sei, dá uma porrada nele", e conseguia entrar na base lá. E eu tinha esquecido a senha do blog, por isso parei de escrever, aí eu digitei "Não sei, dá uma porrada nele" e consegui acessar.
Então, aí resolvi falar sobre senhas.
As senhas, hoje em dia, comandam nossas vidas. Eu mesmo tenho umas 20 senhas diferentes. É senha pra banco, pra e-mail, pra blog, pra orkut, pra twitter, pra acessar o site do trabalho...
E com tanta senha pra guardar em uma cabeça só, e bem ruim, por sinal, fica difícil lembrar todas, e acontecem coisas desse tipo. Custava ter uma só pra tudo, né?
Eu fico pensando se tudo que a gente fizesse precisasse de senhas. Senha pra dormir, pra acordar, pra tomar banho, pra fazer as necessidades (ecaaa). Eu, sinceramente, iria querer passar dessa pra uma pior bem mais rápido, a não ser que tivesse senha pra isso também (por sinal, se tivesse, eu iria fazer questão de esquecer essa).
Agora eu anotei minhas senhas todas em um arquivo e bloqueei ele com senha. E se eu esquecer a senha desse arquivo também? Medo, muito medo...

Postagem patrocinada pela Insinuante: TRAGA A SENHA!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Um belo texto sobre amizade verdadeira!

Eu fiquei com um pouco de dificuldade sobre como iria começar esse texto, assim como acontece na maioria das vezes. Sou péssimo em iniciar textos, mas até que dessa vez eu resolvi rápido, com uma frase bem piegas (bela palavra, né?), cheia de nhen nhen nhen. Aí vai o título:

Celise é um anjo na minha vida.

Um anjo meio estranho, vai, incomum. Bebe pra cacete, fuma pra cacete e fala mais palavrão que tudo no mundo, parece até Dercy Gonçalves. Mas não é que eu gosto dela assim mesmo? Poucas pessoas têm a sorte de ter uma amiga como essa que eu tenho. A nossa história é bem longa, com um baita hiato, mas é legal. Nos conhecemos no colégio, nos falávamos de vez em quando, mas nunca pudemos dizer que tínhamos uma amizade de verdade. A gente era colega, nada mais que isso. Ela saiu do colégio e eu nunca mais nem escutei falar nela, nem sabia se tava viva, e confesso, nem me importava com isso (Desculpa, visse? Se tu tivesse morrido, eu nem iria no teu enterro, vê que chato!). O tempo passou e eu conheci Giza, a grande amiga em comum que me fez lembrar que ela existia, mas ainda assim não me fez me preocupar muito com Celise, já que até essa época, ela nada mais era do que a amiga da minha amiga. Até o dia em que aconteceram coisas na vida dela, na época que estavam acontecendo coisas na minha. E aí essa figura, que não tem nem muito tamanho, nem muito peso, se agigantou na minha vida. Conversamos sobre vários assuntos, nesses dias, e fomos ajudando um ao outro em algumas coisas, principalmente ela me ajudando a transformar um pouco das minhas lágrimas em sorrisos e, depois, em risadas altas. Desde então, Celise se tornou uma pessoa essencial na minha vida, que me faz acreditar que as coisas, quando tem que acontecer, acontecem, inclusive a formação de grandes amizades. Quando nos víamos todos os dias, mal nos falávamos e, muitos anos depois, já adultos e distantes, pelo menos pra mim, ela se tornou uma das pessoas mais importantes que estão à minha volta. É isso, hoje eu sou um cara que pode dizer, com orgulho, que é amigo desse anjo meio caído que é Celise. E espero que seja pra sempre assim, porque, do meu lado, a amizade vai sempre existir, seja lá o que aconteça.

Ei, Celise Buchsamausmadmnudsam, sou teu fã, visse? Me dá um autógrafo? Heuehue
Beijo pra você!

sábado, 2 de maio de 2009

Hoje o aniversário é meu!


23 anos. Não vou dizer muita coisa, não sou tão egocêntrico. Parabéns pra mim, só isso! Quem quiser comentar, comenta aí.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

26 Vezes Cabra Safado

Hoje o assunto é o Senhor Jayme Pires D´Azevedo Neto, mais famoso como Miminho, ou "caba safado", seguido da cara feia de mainha, ou meu irmão, pra quem não conhece ele. Bom, hoje ele faz 26 anos. Tá ficando velho e careca. Infelizmente esse é o primeiro aniversário que não posso dar um beijo de parabéns no meu irmão, mas é assim mesmo, coisas da vida. Pelo menos ele tá na Bahia dançando axé, balançando a bunda e ficando rico pra me sustentar daqui a alguns anos. Mas a verdade é que Miminho faz falta aqui em casa, gritando e falando palavrão, com a incontrolável Síndrome de Tourette dele. Sempre fomos muito unidos, mesmo quando ele brigava comigo e eu chorava ou tentava bater nele, me deitando no chão e dando chutes pra não deixar ele se aproximar. Coisa normal de irmão mais novo. E ele sempre batia devagar, porque se batesse forte eu talvez não estivesse aqui escrevendo isso, porque, provavelmente, estaria com sérios problemas nos ossos. Mas esse ano eu, pela primeira vez, enxerguei Miminho como meu irmão adulto mais velho. Um adulto irmão de um adulto. Nos meus dias de maior desespero, eu deitado, chorando, e ele veio conversar comigo. Fiquei impressionado, porque foi a primeira vez que a gente conversou como dois homens e não como dois meninos. Coisas que a vida traz pra a gente. E agora aí tá ele, um véio cabra safado, de 26 anos, mas ainda é meu irmão que me protege, exatamente como sempre foi, desde criança. Sim, eu amo meu irmão.

Agora pra ele: Caba safado, se tu ler isso. Beijo pra tu e Parabéns.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma imagem vale mais que... vale porcaria nenhuma, rapaz!

Dia desses eu pensei sobre isso. Uma imagem vale mais que mil palavras? Coisa nenhuma. Nada bate mais na cara do que uma palavra bem dita no momento certo. E imagens? Imagens não são nada sem interpretação, sem o significado que as palavras dão a elas. Já palavras não. Palavras são diretas, dizem o que tem que dizer, sem precisar de outra coisa pra explicar. Por isso que eu dou tanto valor ao dito, ao escrito, mais do que ao ilustrado. Isso que torna a gente, humano, mais, digamos, evoluídos que os outros animais. Nós falamos, enquanto os outros só mostram. Sei lá, faltou palavra nisso aqui, mas acho que deu pra explicar. Deu pra explicar melhor do que daria se eu desenhasse algo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Nossa vida é uma gaveta


Engraçado, como o título diz, gavetas contam quem somos nós. Mas não uma gaveta comum. Sabe aquelas gavetas que você vai guardando tudo que, pra você, não tem muito valor, no momento que você coloca as coisas lá? Pois é, nessas gavetas, por incrível que pareça, estão nossas vidas. E uma hora a gente tem que mexer nelas. E é uma baita mistura de emoções, quando você vai tirando coisa por coisa. Lembranças de gente que antes fazia parte da sua vida, que simplesmente você nem lembra mais que existe. Gente que você nem considerava muito e hoje é alguém que está muito do seu lado. Lembrança de quem você era e de quem você é hoje. De coisas que você considerava importantes e hoje não fazem a mínima diferença na sua vida. Cartas que antes te fariam sorrir, hoje te deixam angustiado. Palavras num papel que poderiam te fazer chorar e hoje não te provocam emoção alguma. É isso. Nossa vida não é um baú nem um livro aberto. Nossa vida é uma gaveta. Resta a gente abrir essa gaveta que toda nossa história está lá. E enquanto a gaveta tiver espaço, eu vou colocando mais história lá dentro, porque, assim como minha vida, a gaveta ainda tem muito espaço pra coisas novas. Ou coisas antigas que voltem a ser novas, sei lá. E a cada abertura de gaveta, espero encontrar algo que me faça lembrar do que passei, pois isso sou eu por completo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Emoção na ponta dos dedos!

Hoje me disseram que, apesar do teor pra baixo de alguns textos meus aqui, eles são interessantes porque mostram que eu escrevo com a alma, o coração.
E eu respondo: Não!
Não é com o coração, porque quem escreve com o coração tem boas chances de ter um ataque cardíaco. Não é com a alma porque eu não sou Chico Xavier, e ele escrevia com a alma dos outros.
Eu escrevo com minha emoção. E como disse minha querida amiga sincera Manu, que ninguém precisa saber o sobrenome, escrevo com as mãos.
E minhas mãos nada mais são do que instrumentos de minhas emoções, nesses momentos. Aliás, em muitos elas tem sido. São as primeiras a tremer quando algo não vai bem.

Emoção na ponta dos dedos!
É nome de filme, né?

O tempo não corre, voa!

Essa semana voou como fazia tempo que não via uma semana passar tão rápido. Percebi isso hoje, que já é sexta-feira. Vi que o tempo passa rápido demais enquanto eu fico parado. Preciso seguir a linha do tempo, e não deixar ela passar enquanto fico sentado, deixando ela me vencer. Acho que já me dei muito tempo pra só sofrer e chorar por algo que definitivamente não depende só de mim. Não adianta mais me enganar, achando que a minha forma de encarar minha queda vai me ajudar em algo. Não vai. Não depende de mim, somente, minha vida recomeçar do ponto que parou. Então, se não dá pra recomeçar do mesmo lugar, o melhor a fazer é deixar esse lugar lá, intacto, não mexer mais nele, pelo menos por enquanto, porque ele não quer ser mexido. Chegou a hora de recomeçar, antes que a linha do tempo acabe e eu só possa dizer que vi que ela passou.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Reencontro com um velho amigo

Hoje encontrei um velho amigo meu. Na verdade, amigo do meu pai, que com a convivência se tornou amigo meu também, o Seu Eládio. Não via Seu Eládio desde o dia 30 de novembro de 2008. Foi bom encontrar ele, ainda mais porque meu pai tava junto. Logo que cheguei, muitas lembranças vieram na minha cabeça.

- Quanto tempo, Seu Eládio.

Me acomodei, e comecei a conversar com esse sábio amigo.

- Seu Eládio, como são as coisas, né? Em 20 anos que conheço o Senhor, passamos por muitas coisas juntos, né? Muitas alegrias, tristezas.

Engoli o choro que vinha chegando.

E ele me respondia:

- Ah, Lula, é a vida. As coisas mudam. Hoje a gente tá triste, amanhã tá feliz e o tempo vai passando e a gente vai vivendo, crescendo. Mas o bom é que nada é pra sempre. Principalmente as coisas ruins. Lembra daquele 26/11/2005? Saísse daqui gritando, chorando, dizendo que nunca mais voltaria. Pouco tempo depois, lá vem você, ainda triste, mas com aquela esperança que você nunca deixou de ter. Na hora de ir embora, naquele dia, você me disse "Tchau, nunca mais volto", lembra? Eu te respondi com um "até breve", porque sabia que você voltaria. Afinal, é assim, a gente sempre volta pra perto do que nos faz bem.

Pensei um pouco, a lágrima começou a descer, enxuguei antes que alguém percebesse.

- É, Seu Eládio, eu voltei, né? Eu sempre volto mesmo. Aqui eu fico feliz.

E Seu Eládio parecia olhar pra mim meio agoniado, notando que tinha algo estranho comigo, e me perguntou:

- Que você tem, meu amigo Lula? Já te vi chorando aqui algumas vezes, mas era um choro diferente. De alegria ou de muita raiva. Dessa vez não. Você tá calado...

- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

- ... bom, nem tão calado assim. Mas o que houve? Tá doente?

Respondi rápido:

- Saudade, Seu Eládio, saudade. Meus encontros com o Senhor estavam costumando ser mais cheios, sabe? Tem algo faltando, e acho que o Senhor sabe o que é. Ou quem é, né?

- GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

Passado o grito de gol, ele me respondeu com uma franqueza absurda:

- Meu amigo Lula, lembra quando você era bem pequeno e sentava naquele canto ali das cadeiras? Bem na frente de Lia, lembra? Pois é, o tempo passou, ali você conheceu uma pessoa muito importante na sua vida, e nada disso você ficou esperando acontecer. Simplesmente aconteceu. Espere, meu jovem amigo, as coisas vão acontecer de novo pra você, do jeito que tiverem que acontecer. Resta ter paciência.

Quase meia noite, com uma estranha sensação de vazio, vontade de chorar, vou embora, me despeço de Seu Eládio:

- Seu Eládio, bom encontrar o Senhor de novo. A gente se vê. Eu volto, o Senhor sabe.

Ele simplesmente sorriu, porque sabe que no fim das contas, como ele mesmo disse, a gente sempre vai pra perto do que nos faz bem.




Pra os desavisados, "Seu Eládio" é, na verdade, Eládio de Barros Carvalho, nome dado ao lugar que viu várias fases da minha vida, as melhores e as piores, e provavelmente vai ser assim até o dia que eu morrer. Porque, feliz ou triste, eu sempre volto pra lá, pra minha segunda casa, que eu nunca vou abandonar. Obviamente ele não conversou comigo, mas foi mais ou menos isso que senti na volta ao estádio.

Queria não sonhar!

Só isso. Queria não sonhar mais. Nem acordado, muito menos dormindo. Sonhar é bom, mas quando você acorda... choque da realidade. Na hora que acorda, tudo não passa de uma ilusão.
Viver de ilusão é ruim.
As mãos correram pro celular, mas não ligaram. Não posso.

terça-feira, 17 de março de 2009

O e-mail

Engraçado, depois de tanto tempo, recebi esse e-mail. Foi bom, recuperou minha confiança em mim mesmo. Foi algo do tipo: "Aí, Lula, tu é bom, rapaz!", coisa que eu começava a duvidar. Depois de muito tempo voltei a sentir orgulho de mim. Mesmo que as coisas não caminhem, é bom ter o ego massageado um pouco, ainda mais depois de tanta bronca.
Respondi o e-mail. Joguei aberto e espero que as coisas deem certo.
Vida nova, novas oportunidades, novos planos.

"A fera está ferida mas não está morta..."

E tome pancada, Lula, e tome pancada. Haja força pra me manter em pé. Agora descobri que sou alérgico. A que? Sei lá, só sei que deixa a garganta coçando, o corpo cheio de bolhas e coçando também.
Mas eis que, na mesma noite em que tomo o remédio pra melhorar isso, eis o e-mail, o e-mail que me encheu de esperança de que, como diz o resto da música do título da postagem: "... Deus fecha a janela mas deixa aberta a porta."
E vamo que vamo!

domingo, 15 de março de 2009

Derrotas existem, mas não são eternas!

Hoje eu cansei. Cansei de tudo, de lutar contra o que não pode ser derrotado, de me entregar ao que pode ser destruído com facilidade, desde que eu queira. Cansei de sentir dor, cansei da batalha absurda pra reconstruir algo que não depende só de mim. Nessas horas é importante abaixar a cabeça e assumir: EU PERDI! Mas perder agora não significa perder pra sempre, porque, na minha opinião, o primeiro passo pra conseguir vitórias futuras é admitir a derrota de hoje. E hoje eu admito, com muitas lágrimas rolando pelo meu rosto, coisa que acontece há dois dias: EU PERDI!
Outras batalhas virão, sofrerei novas derrotas, ganharei algumas vezes, mas o mais importante é que de todas elas eu vou buscar aprendizado, pra não sofrer derrotas iguais, pra não sentir mais dor que o necessário.
Não vou mais me dar ao direito de ir além do meu limite. Preciso respeitar minhas forças, saber quando elas se acabam. Tem horas que a gente tem que se recolher pra poder retomar as energias e atacar com mais poder. Isso eu aprendi, e é isso que eu vou fazer daqui pra frente. Saber a hora de parar. Dessa vez eu parei, pra que um dia, talvez, eu possa começar de novo. Aliás, talvez não. Eu vou começar de novo. Quando? Não sei! No dia que as feridas pararam de sangrar e as dores sejam parte do passado. Até lá, é tempo de energizar.

É mais ou menos assim:

"Sem neurose, cada um sabe o dom,
o tom e o tamanho da dose
Não tenho explicações a fazer
Quem sabe de mim sou eu
Quem sabe de você é você
Quem for de ficar vai ficar
Quem for de correr vai correr"

segunda-feira, 9 de março de 2009

Estou de volta!

Depois de um longo e tenebroso inverno.
Aliás, nada disso. Porque o tempo não foi nada longo, não foi tenebroso. Foi doído, mas tenebroso coisa nenhuma. E nem era inverno, porque quase não choveu.
Então, é isso.
Vamo que vamo!
Mantendo a humildade, vivendo o dia a dia, como diria Chorão.

Frase do dia?
"O poço da loucura é muito fundo, no jardim da insanidade cabe eu, você e todo o mundo"

Abraço!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Assistam, só isso!

No Coração do Brasil entra no ritmo do carnaval

O No Coração do Brasil deste sábado visita Recife, Olinda e Salvador. E no ritmo do carnaval desvenda os segredos da maior festa popular do planeta. O aquecimento dos passistas do frevo pernambucano. A história dos Bonecos de Olinda. Os bastidores dos tradicionais blocos de rua. Galo da Madrugada: O maior bloco de carnaval do mundo. No imenso universo cultural carnavalesco uma homenagem aos índios no concurso de caboclinhos. Dona Canô e uma histórica com mais de cem anos. Um bate-papo com as estrelas que arrastam multidões nos trios elétricos: Margareth Menezes e Tatau. O carisma de Nicinha do Samba e uma lição de felicidade e empolgação.

É na Band, no Sábado, 14/02, às 23:15 h. de Brasília, só pra avisar. Boa parte desse programa eu que ajudei a produzir! Olha que moral! Então, se for ficar em casa, vê aí, que é legal!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Como se diz psicóloga em espanhol?

Hoje eu comecei duas coisas na minha vida. As duas vão me ajudar a crescer, tanto no pessoal quanto no profissional, ô loco, meu!
Fui pra psicóloga, que vai me ajudar a me entender melhor, e a resolver meus problemas internos que não são gases. Esses só um gastro, eu acho. E logo depois fui pra minha aula de espanhol, que além de me dar mais cultura, vai melhorar meu currículo, pra eu poder ganhar mais no futuro, que dinheiro não faz mal pra ninguém. Hoje aprendi até como dizer meu nome e perguntar o nome de outra pessoa, e o alfabeto também.
Mas ainda não aprendi como se diz psicóloga em espanhol. Preciso aprender!
Alguém sabe?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Clássico é Clássico, e vice-versa!

Esse ano eu não consegui ainda ter vontade de ir a um jogo do Náutico, por motivos óbvios que não são o time horroroso que o Náutico tem hoje, nem o preço do ingresso. Eu simplesmente não tenho vontade de ir ao jogo porque eu estou sem graça, sem ânimo.
Mas hoje é clássico, portanto, vai, Náutico, vence os mortos da Série D e me dá ao menos uma alegria nesses meus dias tão tristes!

UPDATE: 2 x 2 - Empatou, esse time safado.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Sinceridade é bom e todo mundo gosta!

Pena que eu posso ter percebido isso tarde demais.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Bavaria? Não, eu não bebo!

Hoje é sexta-feiraaaaa...
Sim, mas...
E daí?

Ah, eu erro no português mesmo!

Algum problema com isso? Pfff

Primeiro de muitos, eu acho...

Essa é minha primeira postagem nesse negócio aqui.
Já digo logo que não tenho a mínima intenção de me tornar um pop-star do mundo blogueiro.
Primeiro que eu não sou blogueiro, sou Publicitário, segundo que não sou pop-star, sou comum, bem comum até.
Então, não esperem uma coisa absurdamente nova, do tipo: "Uau, que legal, como ninguém nunca pensou nisso antes?". Aqui não vai ter isso.
E não, nem sempre vai ser feliz e engraçadinho. Chato, né? Mas é assim mesmo. Mas também não vai ser um poço de tristeza não, não precisa fugir agora! Aqui vai ser normal, como eu descobri que é minha vida. Engraçado, descobri isso só com 22, quase 23 anos, não é uma vergonha? Um absurdo! Mas é assim mesmo.
Então é isso: Quer ler coisa comum, sobre um cara comum? Seja Bem vindo! (agora tá certo). Não quer? Quer ver coisas loucas que você nunca viu? Será que Michael Jackson tem blog? Será que Marilyn Manson tem? Se tiverem, me diz aí, que deve ser legal de ler, pelo menos pra mim.